Qual Tráfego é Mais Poderoso?

27 Nov 2018 11:45
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<p>Em 1910 o estadista franc&ecirc;s Georges Clemenceau declarava tua perplexidade pelos n&iacute;veis da corrup&ccedil;&atilde;o em Buenos Aires: “a economia da Argentina s&oacute; cresce porque de noite os pol&iacute;ticos e empres&aacute;rios est&atilde;o dormindo e n&atilde;o conseguem roubar. E enquanto isso, &agrave; noite o trigo cresce e a vacas fornicam com lux&uacute;ria”. Pela imagem acima, Clemenceau nos anos 20, aposentado. O ano, 1616. O protagonista, o capit&atilde;o Simon de Valdez, tesoureiro da Real Fazenda no vilarejo de Santa Maria do Buen Ayre, futura cidade de Buenos Aires. A atividade extraoficial de Valdez: ser o dono de uma moradia ilegal de jogos.</p>

<p>Por esse delito o funcion&aacute;rio p&uacute;blico foi detido pelo governador espanhol da &eacute;poca. No entanto, foi solto pouco depois, recuperando teu cargo de tesoureiro. Levando em conta-se impune, Valdez reabriu tua resid&ecirc;ncia clandestina de apostas. Por&eacute;m, teu retorno teve mais ousadia, j&aacute; que a instalou numa resid&ecirc;ncia vizinha ao Cabildo, o edif&iacute;cio que albergava a administra&ccedil;&atilde;o colonial espanhola. Um ano depois Valdez decidiu poupar com o aluguel e levou teu ‘business’ pra dentro da pr&oacute;pria sede do governo.</p>
<ul>
<li>Quarenta Re: Vandalismo</li>
<li>6&deg; Gerenciamento de Ordens</li>
<li>7- Confiar apenas pela poupan&ccedil;a</li>
<li>Marketing de esperan&ccedil;a</li>
<li>Chegar um problema comum que seu p&uacute;blico sofre (que voc&ecirc; pode consertar)</li>
<li>dois Le&otilde;es de Prata</li>
<li>7 — Followers para Instagram zoom_out_map</li>
</ul>

<p>Nos quase 4 s&eacute;culos que passaram ap&oacute;s as atividades irregulares de Valdez a corrup&ccedil;&atilde;o pela Argentina continuou alastrando-se. Em 2002, um ano antes da chegada do casal Kirchner ao poder, a Argentina estava no posto n&uacute;mero 70 do ranking de sabedoria da corrup&ccedil;&atilde;o constru&iacute;do pela ONG Transpar&ecirc;ncia Internacional. O casal Kirchner, cuja riqueza oficial cresceu 4.567% entre 1995 (data pela qual Nestor Kirchner era governador de Santa Cruz) e 2010 foi indiciado em dezenas de ocasi&otilde;es nos tribunais.</p>

<p>Todavia, a maioria dos casos de corrup&ccedil;&atilde;o que protagonizavam foi arquivada. Alguns dos processos, pela prov&iacute;ncia de Santa Cruz, feudo pol&iacute;tico dos Kirchners, estavam a cargo da promotora federal Natalia Mercado. Coincidentemente, ela &eacute; sobrinha direta de N&eacute;stor e Cristina Kirchner, filha da ministra da A&ccedil;&atilde;o Social, Alicia Kirchner. Manuel Garrido, ex-promotor federal e ex-diretor do Departamento Anticorrup&ccedil;&atilde;o, alegou ao Estado que o recente relat&oacute;rio da Organiza&ccedil;&atilde;o para a Coopera&ccedil;&atilde;o e Desenvolvimento (OCDE) “questiona a Argentina na coniv&ecirc;ncia entre o poder e a Justi&ccedil;a no pa&iacute;s. E este &eacute; um dos fatores que explica a impunidade”. Garrido foi diretor da Promotoria de Investiga&ccedil;&otilde;es Administrativas em 2003. Entretanto, renunciou poucos meses depois, no momento em que o procurador-geral da Rep&uacute;blica, Esteban Righi, restringiu tuas investiga&ccedil;&otilde;es, que come&ccedil;avam a ceder pistas sobre isto os primeiros esc&acirc;ndalos do governo Kirchner.</p>

<p>Nos &uacute;ltimos dois anos o governo foi perturbado pelo progresso dos esc&acirc;ndalos de corrup&ccedil;&atilde;o protagonizados pelo vice-presidente Amado Boudou, roqueiro nas horas vagas e colecionador de motos Harley Davidson. O vice foi convocado para inqu&eacute;rito nos tribunais por irregularidades com a gr&aacute;fica Ciccone, terceirizada pelo governo pra imprimir notas de pesos.</p>

<p>O inqu&eacute;rito ser&aacute; no dia quinze de julho, ap&oacute;s o fim das distra&ccedil;&otilde;es que a Copa do Mundo pode suscitar. A ocorr&ecirc;ncia de Boudou, que tamb&eacute;m &eacute; suspeito de enriquecimento il&iacute;cito, agrava-se a cada dia. In&uacute;meros setores do kirchnerismo apontam que o vice, caso seja processado, deveria tomar uma licen&ccedil;a do cargo, pra n&atilde;o afetar a imagem do governo. Coincidentemente, Boudou ficou de fora do novo Conselho do Partido Justicialista (Peronista).</p>

<p>H&aacute; duas semanas, Jos&eacute; Guillermo Capdevilla, uma das testemunhas do caso Ciccone, ex-assessor de Boudou no momento em que esse era ministro da Economia, abandonou a na&ccedil;&atilde;o &agrave;s pressas, alegando que foi intimidado de morte. No tempo em que isto, o governo conseguiu levar a julgamento por suposto mau funcionamento de suas fun&ccedil;&otilde;es o promotor Jos&eacute; Luis Campagnoli, que averiguava os nexos entre o casal Kirchner e o empres&aacute;rio L&aacute;zaro B&aacute;ez, processado por suposta lavagem de dinheiro. O julgamento de Campagnoli, famoso por sua honestidade e exist&ecirc;ncia austera, ser&aacute; ao longo dos dias da Copa do Universo.</p>

<p>Al&eacute;m dos pr&oacute;prios Kirchners, do vice Boudou, os esc&acirc;ndalos de corrup&ccedil;&atilde;o atingem ministros poderosos como Julio De Vido, do Planejamento Federal, alvo de uma reabertura de um recurso a respeito de enriquecimento il&iacute;cito pela semana passada. V&aacute;rias pesquisas apontam que os argentinos consideram que a corrup&ccedil;&atilde;o est&aacute; enraizada no pa&iacute;s entre pol&iacute;ticos, empres&aacute;rios, integrante das pol&iacute;cia, entre outros setores. Um levantamento constru&iacute;do pela consultoria Ra&uacute;l G.Arag&oacute;n &amp; Associados sustentou em abril que 67,3% dos entrevistados acreditam que a corrup&ccedil;&atilde;o &eacute; “inevit&aacute;vel” pela Argentina. A procura bem como indicou que apenas 1,4% n&atilde;o acreditam pela viv&ecirc;ncia de corrup&ccedil;&atilde;o no governo Kirchner. A imagem sobre isso os l&iacute;deres da oposi&ccedil;&atilde;o tamb&eacute;m &eacute; negativa (contudo favorecidos por ex&iacute;gua margem), j&aacute; que s&oacute; 2,5% dos entrevistados acreditam pela aus&ecirc;ncia de corrup&ccedil;&atilde;o nos grupos contr&aacute;rios &agrave; presidente Cristina.</p>

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